Ontem fui na realidade. Depois dormi o dia inteiro me procurando.

Um olho aqui outro nas conversas de Letícia, Sr. Leão.


Letícia é uma menina brinquedo.
Descobriu o próprio nome. No meio de tanta letra, o “L” é dela. O mundo não será o mesmo.

Hoje foi o dia da roda do Laboratório da manhã. A roda do Seu Chico Quirino. Seu Chico brilhou de contar macaco, raposa, rolinha esperta e onça que levou surra. Chamou Dona Tereza, que aceitou o desafio e brincou de calanguear. A roda ficou grande. O mundo não será o mesmo.

Dona Tereza não deixou Amanda ter medo de entrar na roda. Por quê? Amanda também é da roda e tem que se pertencer. Eu ainda disse de alguém ajudar, mas Dona Tereza não deixou. Dona Tereza trocou com Amanda e falou o verso. Feio ou bonito, é da roda e pronto. Depois Amanda entrou. Foi ser. Como sua avó mandou.

Seu Chico e Dona Tereza de onde vieram? Letícia e Amanda para onde vão? O entre é largo, colorido e ondulado. Feio ou bonito, é da roda e pronto.

No restinho de sol eu, Ieda e Letícia pescamos pedras. As pedras possuem identidades. Umas querem cor para rimar com suas formas, outras querem juntas para mostrar suas cor e desenho já rimado. Umas nascem no morros e caminham para o mar, outras nascem dos ocos do mar e escamam para a terra. Cada pedra sonha destino. As pedras querem ser.

O chão é outro universo que o olho arruma ou tropeça.

Olha o presente que ganhei:


Amanda me engordou a alma!

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